A
Ciência Política e a Teoria Geral do Estado tratam a problemática do poder de
modo especial, destacando a importância deste para a organização e
funcionamento da sociedade, principalmente quando abordam a necessidade ou desnecessidade
daquele para existência desta.
De
fato, a grande maioria dos teóricos concorda que um aglomerado, uma reunião ou
um agrupamento de pessoas não configura a existência de uma sociedade. A existência
de uma sociedade pressupõe a presença de uma finalidade social, manifestações
de conjunto ordenadas e, por último, o poder social. Para entender o
que veremos adiante é preciso que respondamos a um questionamento: as
sociedades humanas sempre se apresentaram do modo como as vemos hoje? O poder
social sempre existiu, mesmo nas sociedades mais primitivas, ou menos
complexas? Estão as sociedades condenadas à presença eterna do poder?
Muitos
consideram importante o questionamento da necessidade ou desnecessidade do
poder social como fundamentador da legitimidade e da legalidade deste.
Anarquismo,
diferentemente do que sugere o senso comum, não significa o estudo do
comportamento daqueles que praticam baderna, confusão ou vandalismo, mas
refere-se a uma escola de pensamento que contempla as teorias, métodos e
práticas que tem como fim a eliminação
total do Estado, ou de qualquer forma de poder na sociedade. O anarquismo,
embora com fundamentos diversos de seus mais diversos teóricos, prega a
liberdade total do homem e da eliminação de qualquer forma de submissão.
Muitos
veem já nos antigos gregos (cínicos – como Diógenes -, estóicos e epicureus)
adeptos do anarquismo, com suas manifestações a favor de um modo de viver
natural afastado do desejo e posse de bens materiais, bem como de qualquer
submissão de ordem social.
No
cristianismo, embora com fundamentos diferentes dos gregos, encontramos várias
manifestações anarquistas. Vemos claramente, em várias passagens bíblicas,
Jesus Cristo condenar a submissão dos homens a outros homens; testemunhamos a conclamação
de Cristo por uma fraternidade universal, a uma igualdade entre os homens e uma
condenação aos que tem sede de poder.
No
início do século XIX na Europa surgiu, juntamente com o movimento socialista,
as mais fortes expressões práticas e teóricas do anarquismo. (Continua na Parte
II.)
PODER DOMÍNIO E AUTORIDADE:
ResponderExcluirOBJETIVAMENTE, PODER É A CAPACIDADE QUE SISTEMAS INDIVIDUAIS E SISTEMAS SOCIAIS COLETIVOS POSSUIRAM/POSSUEM/POSSUIRÃO PARA CONTROLAR HUMANO(S) INTEGRANDO-OS/AGREGANDO-OS A DETERMINADOS VALORES-REAIS E ABSTRATOS, COMO TAMBÉM, PARA CONTROLAR EVENTOS DE UMA FORMA GERAL . COM RELAÇÃO AO SISTEMA SOCIAL COLETIVO. ESTE, PRIMEIRO SOCIALIZA-SE INTERNAMENTE, PARTINDO POSTERIORMENTE PARA SOCIALIZAR TODA UMA SOCIEDADE A QUAL POR FORTE COERÇÃO SERÁ DOMINADA, FICANDO COMO QUE CAPTURADA/REFÉM E SUJEITA A AUTORIDADE DO SISTEMA SOCIALIZADOR EM DETERMINADO ESPAÇO GEOGRÁFICO E PELO TEMPO QUE PERDURAR O SISTEMA. É TRADIÇÃO HUMANA INICIAR SISTEMAS IMPOSITIVOS E A MAIORIA DOS SISTEMAS ASSIM TIVERAM O SEU COMEÇO. APENAS EVOLUIRAM PARA A ATUAL FORMA. TIVERAM PRINCIPIO ILEGÍTIMO E COERCITIVO QUE PERMEIA TODOS OS SUBSISTEMAS DERIVADOS. COMO SE DIZ: OS FUNDAMENTOS VICIADOS DO EDIFÍCIO SOCIAL DO PASSADO AINDA FORMAM A BASE DO EDIFÍCIO SOCIAL DO PRESENTE. EM SENDO ASSIM, TODO O PODER NÃO EMANA DO POVO, NEM EM SEU NOME É EXERCIDO. POIS, POVO SEM CONSCIÊNCIA SOCIAL OU EDUCAÇÃO, PARTICIPA COMO SE NÃO PARTICIPASSE E SEM A DIGNIDADE DO EMPREGO/RENDA/PATRIMÔNIO, CARENTE E NECESSITADO É MERAMENTE MASSA DE MANOBRA. E TEM ALGUÊM INTERESSADO E TIRANDO PROPOSITADAMENTE PROVEITO DESTA SITUAÇÃO. O POVO CONSCIENTE E DE BOA VONTADE SABE BEM DISTO E TENHO CERTEZA SABERÁ DAR O TROCO PARA QUE HAJA UM EQUILÍBRIO MINIMAMENTE QUE SEJA. O LEVIATÃ OU BESTA - SISTEMA SOCIAL, GESTADO, EVOLUIU P/ O ATUAL SISTEMA COM TODA AS SUAS MAZÉLAS E CONTRADIÇÕES QUE PRIVILEGIA POUCOS E DESABASTECE A MUITOS, MUITOS MESMO.