NESTE MOMENTO VOCÊ ESTÁ SENDO VENDIDO E NÃO SABE!

Perdoem-me o modo, mas todos nós conhecemos um jargão mais manjado do que vestimenta de freira que diz: o traído é sempre o último a saber. E não é que algo semelhante vem ocorrendo no Brasil desde que inventaram eleições! Ora meus amigos agora no mês de junho está sendo dada a larga para as eleições gerais (deputado estadual, distrital, federal; senador; governador e presidente da república) em nosso País, e já vemos as marmotas começarem a aparecer, é nesse esquema que você vai ser vendido! Como? Nesse contexto duas situações hilárias e ao mesmo tempo trágicas se apresentam: você pode ser comprado – quando alguém te paga para ter seu voto - ou você pode ser vendido – quando alguém te paga para que você vote em outrem. Que situação!

            Como nós vivemos em uma sociedade onde todos querem levar vantagem em tudo (lembram da Lei de Gerson!), não raro encontramos sempre alguém dizendo que não irá votar em ninguém de graça! Verdadeiramente aquele que vota por R$ 50,00 ou R$ 100,00, ou qualquer valor que seja, na realidade é quem está pagando, e pagando caro! Sabendo que a grande maioria dos políticos não tem compromisso com o povo e muito menos com seu bem estar, o voto vendido custa muito, principalmente aos mais frágeis socialmente. O mau político te impede a possibilidade de ter bons hospitais, escolas de qualidade, rede de saneamento básico, infraestrutura (rodovias, portos, aeroportos...) e empregos, dentre tantas coisas importantes.

            Na verdade foi estabelecido um “ciclo criminoso e perverso” envolvendo as eleições no Brasil, pois uma lógica cruel foi estabelecida: Há que compre voto por que há quem venda. Como pode um cidadão votar em um indivíduo que ele, cidadão, não sabe quem é ou de quem se trata! Ou mesmo sabendo quem é se dispõe a votar nesse indivíduo corrupto e de má índole? Se, pelo menos, o eleitor procurasse saber da atuação política do candidato, sua origem, que bandeiras sociais defende. É preciso saber se o candidato é empresário( pois este defenderá os interesses da sua turma e das elites). Nunca você verá um investidor, um especulador do mercado financeiro, um empresário defender interesse dos aposentados, dos estudantes, dos índios, dos negros. É imprescindível que o País obtenha avanços sociais sólidos, concretos. Urge que as pessoas saiam da pobreza, não só a econômica, mas, também de mente (como imaginar que alguém pode lutar por seus direitos se sequer os conhece).

            A grande sacada dos políticos é manter a maioria da população na ignorância (da falta de educação mesmo!). É dessa forma que o vaqueiro tange o gado (que não sabe a força que tem!). Sina é nascer para vida de gado por imposição das elites, é ser marcado, é ser escolhido para ser explorado, e nunca ter condições de desenvolver uma visão crítica da realidade à sua volta, para que não venha a se revoltar.

            Dicas para eleição: nunca vote em candidato que compra seu voto com ações clientelistas, ou seja, aquele que vive de fazer favor; nunca vote em candidato que não tem identidade com sua cidade; nunca vote em candidato que sendo da cidade nada faz por ela; nunca vote em candidato que está sempre a serviço das elites (empresários, financistas, banqueiros, especuladores); nunca vote em candidato com histórico de corrupção; nunca vote em candidato que, sabidamente, vive perseguindo pessoas inocentes; nunca vote em candidato que compra voto; nunca vote em candidato que representa velhas oligarquias; nunca vote em candidato que diz representar os trabalhadores, mas que está sempre a serviço dos patrões; nunca vote em candidato que não acredita na família como célula fundamental de sustentação da vida social.

            Aí você dirá: Então temos que procurar um santo para candidato? Eu te respondo: Como é difícil encontrar um santo, um franciscano (no sentido mais próximo possível da caridade, do amor!), então cuidemos de procurar os melhores nomes do nosso meio, aqueles que provam com o próprio exemplo de vida que são dignos de nos representar. Um problema se apresenta, o sistema é viciado, corrompido e ele próprio (o sistema) apresenta suas “mercadorias”. E isso nós precisamos saber para que possamos dar um traço nele (o sistema eleitoral).

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